quinta-feira, 14 de julho de 2011

Animais ameaçados de extinção no Brasil


 
O espadarte, ou peixe serra (Pristis perotteti), é caracterizado pela extensão do rosto que tem entre 13 e 22 dentes de cada lado e que lhe dá nome. O maior exemplar capturado tinha 7 m, mas normalmente esse animal tem 2,4 m (machos) e 3 m (fêmeas). Não apenas a Pristis perotteti, mas todas as espécies de peixe serra do planeta são consideradas "criticamente em perigo" de extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês)






O sagui-de-duas-cores (Saguinus bicolor) pode ser encontrado em uma região próximo de Manaus. É chamado também de sauim-de-coleira, sauim-de-Manaus, sauim-de-duas-cores e sauim. Chega a até 32 cm de comprimento, sem contar a cauda de até 42 cm. São animais diurnos - mais ativos pela manhã - e dormem em emaranhados de cipó, base de folhas de palmeira e, mais raramente, árvores ocas. O desmatamento e a fragmentação são as maiores ameaças.




A perereca-verde (Hylomantis granulosa) foi considerada em risco crítico de extinção por ser conhecida em apenas uma localidade em Recife (PE). Contudo, foram encontradas novas populações no Estado e também em Alagoas. Segundo o ministério, se for encontrada em outros locais, seu status pode ser revisto. Mas isso não quer dizer que o animal não pode desaparecer, sofrendo com poluição, desmatamento, destruição de habitat e desequilíbrio ecológico.



Apenas uma cuíca-de-colete (Caluromysiops irrupta) foi coletada por cientistas no Brasil, em julho de 1964, em Rondônia. Contudo, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente, pode existir uma população maior, já que o animal vive em uma área muito isolada. Tem hábitos noturnos e se alimenta de néctar, dificilmente descendo das árvores.




 A tartaruga-gigante (Dermochelys coriacea), também conhecida como tartaruga-de-couro, tartaruga-de-cerro, tartaruga-de-quilha, careba-mole, careba-gigante, tartaruga-de-leste, é a maior tartaruga marinha e pode atingir 500 kg (há registro de um macho com 1.000 kg). Pode mergulhar até 1 km de profundidade e pode nadar em águas frias, mas sofre com a pesca, poluição e ocupação dos restritos locais de desova no Brasil.




O mico-leão-preto (Leontopithecus chrysopygus) tem apenas 600 g, mas é considerado um hábil predador, caçando aves e pequenos vertebrados. São conhecidas 10 populações, todas no Estado de São Paulo. É ameaçado principalmente pela destruição e alteração do habitat, desmatamento e outros problemas comuns a pequenas populações, como baixa variabilidade genética.



O mico-leão-de-cara-preta (Leontopithecus caissara), ou saguizinho, é um pequeno primata que geralmente vive em grupos com cinco indivíduos, normalmente um casal com filhotes. Tem distribuição muito restrita (uma pequena faixa de Mata Atlântica do extremo sul de São Paulo ao extremo norte do Paraná), com população pequena e fragmentada. Diversos fatores ameaçam a espécie, como o turismo desordenado, especulação imobiliária e multiplicação de empreendimentos agrícolas.



O maior animal do planeta também está os mais ameaçados de desaparecer do nosso País. A baleia azul (Balaenoptera musculus) pode alcançar até 30 m (as fêmeas são maiores, sendo que o maior exemplar tinha 33,6 m e o mais pesado com 190 t). Raramente é vista no Brasil, sendo que já ficou décadas sem ser avistada em nossas águas. A caça no passado - que fez a população cair a, segundo estimativas, 0,7% do original -, a pesca acidental, colisão com navios e estão as causas.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/

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