segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Por que o céu é azul?


Todo mundo sabe que a luz branca, emitida pelo sol, é na verdade composta de sete cores básicas. Elas variam do violeta ao vermelho, cada uma com sua freqüência.
As moléculas de ar que compõem a atmosfera da Terra, por sua vez, refletem, absorvem e difundem a radiação solar. “A luz do Sol, também chamada de luz branca, entra na atmosfera e é espalhada pelas moléculas do ar – principalmente nitrogênio – para todas as direções”, diz o físico Alexandre Souto Martinez, do Instituto de Física e Matemática da USP de Ribeirão preto.
A luz azul tem uma freqüência muito próxima daquela de ressonância dos átomos da atmosfera, ao contrário da luz vermelha. Assim, a luz azul movimenta os elétrons nas camadas atômicas das moléculas com muito mais facilidade que a vermelha. Isso provoca um ligeiro atraso na luz azul que é reemitida em todas as direções, num processo chamado dispersão de Rayleigh. A luz vermelha, que não é dispersa e sim transmitida, continua em sua direção original, mas quando olhamos para o céu é a luz azul que vemos porque é a que foi mais dispersada pelas moléculas em todas as direções.  


Fonte:  Revista Mundo estranho - novembro de 2001
Alexandre Souto Martinez, do Instituto de Física e Matemática da USP de Ribeirão preto

domingo, 21 de agosto de 2011

Dráuzio Varella: ‘Quem come menos vive mais’


Na verdade o que nos envelhece é o combustível do caminhão. É uma ironia, mas o oxigênio, fundamental para a vida na Terra, é capaz de oxidar nossas células, enfraquecê-las, da mesma forma que oxida os carros. E, com o tempo, ficamos parecidos com um boneco de lata.

E você lembra: respeitados os limites da desnutrição, a expectativa máxima de vida é inversamente proporcional ao número de calorias ingeridas. Quer dizer: quem come menos, vive mais, e isso tem tudo a ver com o oxigênio.
Cada célula tem sua central energética: as mitocôndrias. A função da mitocôndria é transformar o que comemos na energia de que o corpo necessita para funcionar. Nesse processo, há a liberação de átomos de oxigênio, chamados radicais livres. Os radicais livres são oxidantes e, aos poucos, enfraquecem as mitocôndrias.
Quando comemos demais, fazemos as mitocôndrias trabalhar a todo vapor e liberar mais radicais livres que irão destruí-las lentamente. Com isso, cai a produção de energia dentro das células: é o envelhecimento.
É simples: bastam 30 minutos de caminhada vigorosa todos os dias. Se você está acima do peso, na hora de comer, faça o prato normalmente e, depois, tire mais ou menos um terço da comida. São cuidados que garantem uma velhice ativa. Mas e o cérebro?
Para quem não quer perder a minha memória de jeito nenhum, Ivan Izquierdo, diretor do Centro de Memória da PUC/RS, orienta: "Uma vida sadia, uma boa alimentação e ler, ler e ler. E, uma vez que terminou de ler, ler mais um pouco. É o melhor exercício, não tem outro".

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Linfoma


O sistema linfático é composto por órgãos, vasos e tecidos linfáticos e pelos linfonodos (popularmente conhecidos como ínguas), que se distribuem em posições estratégicas do corpo para ajudar a defendê-lo de infecções. Esse sistema produz e transporta os glóbulos brancos, células que combatem as infecções e participam do sistema de defesa do organismo.
O linfoma ocorre quando uma célula normal do sistema linfático se transforma, cresce sem parar e se dissemina pelo organismo.
Os diversos tipos de linfomas têm comportamento e grau de agressividade diversos. Eles podem ser divididos em dois grandes grupos: linfoma de Hodgkin e linfoma de não-Hodgkin. Os primeiros ocorrem em um tipo de célula linfoide conhecido como célula de Reed-Sternberge; os segundos são mais comuns e podem surgir em outras células do sistema linfático.

Causas e Diagnóstico
Alguns linfomas estão relacionados a infecções crônicas, que podem predispor à mutação das células linfáticas. Outros podem ocorrer devido a fatores ambientais, como a exposição a produtos químicos. Na maioria dos casos, no entanto, não há causa definida, mas os linfomas ocorrem mais em idosos.
O primeiro sinal do linfoma é a presença de linfonodos (ínguas) mesmo quando não há nenhuma infecção. Nesse caso, os glóbulos brancos proliferam desordenadamente, gerando o crescimento anormal dos linfonodos. Em geral, os linfonodos infecciosos são dolorosos, ao contrário daqueles presentes nos linfomas.
Quando isso acontece, o paciente deve ser submetido a uma biopsia do gânglio alterado, que será analisada por um patologista. Feito o diagnóstico, o próximo passo é o estadimento, para identificar outras áreas possivelmente acometidas pelo câncer. Também são pedidos exames de imagem para auxiliar no diagnóstico.

Tratamento
O tratamento mais usado é a quimioterapia, complementada, em alguns casos, com a radioterapia. A quimioterapia é mais eficaz no linfoma do que nos demais tumores sólidos, como câncer de pulmão e de intestino.
Os anticorpos monoclonais, proteínas presentes no sistema de defesa do organismo alteradas em laboratório, também podem ser utilizados no tratamento associados à quimioterapia.

Recomendações
* Evite a exposição prolongada a produtos químicos, em especial aos produtos agrícolas;
* Pacientes infectados com o vírus HTLV e o vírus HIV correm risco maior de desenvolver linfoma, portanto devem estar mais atentos aos sintomas;
* Faça um autoexame frequentemente. Quanto mais você conhecer o próprio corpo, mais depressa identificará possíveis alterações físicas;
* A incidência de linfoma aumenta com a idade; por isso os idosos, principalmente os de ascendência europeia, devem redobrar a atenção;
* Procure um médico se notar a presença de uma íngua (gânglio) no pescoço, axila, virilha, especialmente se ela não for dolorosa, tiver crescimento rápido, e você não apresentar nenhum outro sinal de infecção.

Fonte:www.drauziovarella.com.br

Esclerose Multipla


Esclerose múltipla é uma doença inflamatória crônica, provavelmente autoimune. Por motivos genéticos ou ambientais, na esclerose múltipla, o sistema imunológico começa a agredir a bainha de mielina (capa que envolve todos os axônios) que recobre os neurônios e isso compromete a função do sistema nervoso. A característica mais importante da esclerose múltipla é a imprevisibilidade dos surtos.
Em geral, a doença acomete pessoas jovens, entre 20 e 30 anos, e provoca dificuldades motoras e sensitivas.
Não se conhecem ainda as causas da doença. Sabe-se, porém, que a evolução difere de uma pessoa para outra e que é mais comum nas mulheres e nos indivíduos de pele branca que vivem em zonas temperadas.
O diagnóstico é basicamente clínico, complementado por exames de imagem, por exemplo, a ressonância magnética.

Sintomas
A fase inicial da esclerose múltipla é bastante sutil. Os sintomas são transitórios, podem ocorrer a qualquer momento e duram aproximadamente uma semana.
Tais características fazem com que o paciente não dê importância às primeiras manifestações da doença que é remitente-recorrente, ou seja, os sintomas vão e voltam independentemente do tratamento.
A pessoa pode passar dois ou três anos apresentando pequenos sintomas sensitivos, pequenas turvações da visão ou pequenas alterações no controle da urina sem dar importância a esses sinais, porque, depois de alguns dias eles desaparecem. Com a evolução do quadro, aparecem sintomas sensitivos, motores e cerebelares de
maior magnitude representados por fraqueza, entorpecimento ou formigamento nas pernas ou de um lado do corpo, diplopia (visão dupla) ou perda visual prolongada, desequilíbrio, tremor e descontrole dos esfíncteres.

Tratamento
Uma vez confirmado o diagnóstico de esclerose múltipla, uma doença inflamatória desmielizante, com manifestação remitente-recorrente, o tratamento tem dois objetivos principais: abreviar a fase aguda e tentar aumentar o intervalo entre um surto e outro. No primeiro caso, os corticosteroides são drogas úteis para reduzir a intensidade dos surtos. No segundo, os imunossupressores e imunomoduladores ajudam a espaçar os episódios de recorrência e o impacto negativo que provocam na vida dos portadores de esclerose múltipla, já que é quase impossível eliminá-los com os tratamentos atuais.

Recomendações
* Embora não altere a evolução da doença, é importante manter a prática de exercícios físicos;
* Quando os movimentos estão comprometidos, a fisioterapia ajuda a reformular o ato motor, dando ênfase à contração dos músculos ainda preservados;
* O tratamento fisioterápico associado a determinados remédios ajuda também a reeducar o controle dos esfíncteres;
* Nas crises agudas da doença, é aconselhável o paciente permanecer em repouso.

Fonte: www.Drauziovarella.com.br

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Compostagem passo a passo


O recipiente 

Você deve ter um recipiente para colocar o material orgânico. Pode ser um pote de sorvete, uma lata de tinta ou uma balde. Vale usar a criatividade com o que estiver ao seu alcance. Se der para reaproveitar algum recipiente, melhor ainda. É importante furar o fundo. Você pode fazer isso manualmente, variando o tamanho dos buracos. É por eles que o chorume (líquido eliminado pelo material orgânico em decomposição) vai passar.
Um detalhe importante é que o chorume pode ser reaproveitado, pois, neste caso, é um fertilizante de alto potencial (já que é originado apenas de matéria orgânica). Você pode recolhê-lo e devolver à mistura da sua compostagem ou ainda jogar em plantas, diluído (anote a proporção: 1 copo de chorume para 9 copos de água).

A composteira

Em baixo do recipiente no qual você vai colocar o material orgânico, deve haver outro que vai “recolher” o chorume. Pode ser uma bacia mais rasa, por exemplo. Ela não pode ficar em contato direto com a lata ou o pote, pois o chorume deve ter um espaço para escorrer. Use um calço – como pedaços de tijolo – para colocar em baixo da lata e deixá-la um pouco mais “alta” em relação à bacia. (A compostagem até pode ser feita em contato direto com o solo, mas neste caso o terreno deve ter boa drenagem e ser inclinado, para que o chorume não acumule em um local só).

Hora de colocar o lixo

Fazer compostagem em casa não é só jogar o lixo orgânico de qualquer jeito e deixar que a natureza faça “o resto sozinha”. Existe um método para viabilizar, facilitar e acelerar a decomposição do material orgânico. O segredo é sobrepor os tipos de resíduos orgânicos, ou seja, o processo é feito em camadas.
O que regula a ação dos microorganismos que vão decompor o material é a proporção de nitrogênio e carbono. Essa relação deve ser de três para um. Ou seja, uma camada de nitrogênio para três camadas de carbono. O que é nitrogênio? É o material úmido (o lixo, em si). O que é o carbono? É matéria seca, como papelão, cascalho de árvore, serragem, folhas secas, aparas de grama e palha de milho. (Se a relação for diferente desta, não significa que não ocorrerá o processo de compostagem, apenas que vai levar mais tempo).
Pique o material, quanto menor estiver o material que você colocar (tanto o seco quanto o úmido), melhor. Comece com uma camada de material seco, depois coloque o material úmido. Depois coloque outra camada de material seco, umedeça-o um pouco e continue o processo. É importante que a última camada (a que vai ficar exposta) seja sempre seca, para evitar mau cheiro. Uma opção é colocar cal virgem por cima. Outro detalhe essencial é: não tampe a composteira. O material orgânico não pode ficar abafado.  Use luvas para manusear a sua composteira.

O que você pode usar:

- Resto de leite;
- Filtro de café usado;
- Borra de café;
- Cascas de frutas;
- Sobras de verduras e legumes;
- Iogurte;

O que você não pode usar:

- Restos de comida temperada com sal, óleo, azeite… qualquer tipo de tempero;
- Frutas cítricas em excesso, por causa da acidez;
- Esterco de animais domésticos, como gato e cachorro;
- Madeiras envernizadas, vidro, metal, óleo, tinta, plásticos, papel plastificado;
- Cinzas de cigarro e carvão;
- Gorduras animais (como restos de carnes);
- Papel de revista e impressos coloridos, por causa da tinta.

Espere, mas cuide.

Depois que você montou toda a estrutura, é hora de dar tempo ao tempo. A primeira fase é de decomposição, quando a temperatura interna do material que está na composteira pode chegar a 70°C. Isso dura cerca de 15 dias, no caso da compostagem doméstica. Nesse período, o ideal é não mexer. Depois, revolver o material é super importante para fornecer oxigênio ao processo. Essas “mexidas” podem ser feitas de diversas formas: com um “garfo de jardim” ou trocando o material de lugar –  para uma outra lata, por exemplo.

O ideal é acrescentar matéria orgânica cada vez que for “mexer” na sua composteira, ou seja, a cada 15 dias, mais ou menos. Nesse intervalo, guarde as suas cascas de frutas, verduras e o resto que for reaproveitável em um potinho na geladeira.

Fonte: http://super.abril.com.br/

Reaproveitamento de alimentos

Estima-se que 30% da produção mundial de alimentos sejam desperdiçados devido às falhas no sistema de colheita, transporte, armazenagem e comercialização.
No Brasil, aproximadamente 70 mil toneladas de alimentos são jogadas no lixo diariamente, o que torna esse lixo um dos mais ricos do mundo, sendo o Brasil considerado o país do desperdício.
Nós brasileiros perdemos mais de 12 bilhões de reais por ano com o desperdício de alimentos. Os supermercados jogam fora 13 milhões de toneladas de alimentos por ano. Nas feiras livres de São Paulo, mais de mil toneladas vão para o lixo todos os dias.
Segundo o IBGE, o desperdício no consumo doméstico de alimentos chega a 20%.
A forma mais comum de desperdício caseiro é a distorção no uso do alimento. Talos, folhas e cascas são, muitas vezes, mais nutritivos do que a parte dos alimentos que estamos habituados a comer. Um quarto de toda produção nacional de frutas, verduras e legumes não são aproveitados.
Utilizar o alimento em sua totalidade significa mais do que economia. Significa usar os recursos disponíveis sem desperdício, reciclar, respeitar a natureza e alimentar-se bem, com prazer e dignidade.
O desconhecimento dos princípios nutritivos do alimento, bem como o seu não aproveitamento, ocasiona o desperdício de toneladas de recursos alimentares.
O combate ao desperdício pode começar de maneiras bem simples, como através do aproveitamento integral dos alimentos, além do planejamento do que se coloca no prato (para não precisar jogar fora) e da programação do consumidor antes de ir ao supermercado (para comprar apenas o necessário).
É importante a utilização de cascas, talos e folhas, pois o aproveitamento integral dos alimentos, além de diminuir os gastos com alimentação e melhorar a qualidade nutricional do cardápio, reduz o desperdício de alimentos, e torna possível a criação de novas receitas.

O consumidor aproveita apenas 40% dos alimentos vegetais, pois a princípio, as pessoas não vêem com bons olhos o uso de talos e cascas, porém, segundo a prática de nutricionistas do programa “Alimente-se Bem com R$ 1,00” do SESI-SP, conforme as pessoas vão aprendendo receitas criativas com esses ingredientes, entusiasmam-se com a economia e tornam-se multiplicadores da idéia.
Portanto, melhor sobrar do que faltar? Nem um, nem outro! O importante, como sempre, é o equilíbrio. Saber utilizar todas as partes dos alimentos contribui para que, principalmente, não sobre comida para uns e falte para outros.   


Fonte:Camila Badawi - Estagiária curricular em marketing da NUTROCIÊNCIA ASSESSORIA EM NUTROLOGIA. Acadêmica de Nutrição da FSP – USP - www.nutrociencia.com.br

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Influenza A (H1N1)

Como se pega?

Quando uma pessoa doente fala, espirra ou tosse, pode passar o vírus para outras pessoas.
O contato com objetos contaminados pelo espirro ou tosse de uma pessoa doente pode transmitir a gripe H1N1.
Não se pega H1N1 comendo carne de porco.

Como evitar?

Lavar as mão com água e sabão várias vezes ao dia, especialmente depois de tossis ou espirrar.
Proteger a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar.
Evitar o contato com pessoas doentes no período de transmissão (em média até sete dias após o início dos sintomas.
Não utilizar  copos, talheres e os objetos de pessoas doentes.
Pessoas com gripe, H1N1 inclusive influenza A devem evitar ambientes fechados  e com aglomeração de pessoas.
Manter os ambientes arejados e recebendo luz solar.
Ingerir líquidos, comer bem (principalmente frutas e verduras e praticar atividades físicas.

Como se trata?

A maioria dos casos de gripe suína se recuperam completamente da doença sem a necessidade de suporte hospitalar ou de antivirais. Alguns casos ocorridos nos Estados Unidos de gripe suína em humanos foram sensíveis ao uso de oseltamivir e zanamivir, mas, resistentes à amantadina e remantadina. Ou seja, estes últimos não foram eficazes. Entretanto, ainda não existem informações suficientes que recomendem o uso rotineiro de antivirais nos casos de gripe suína. Há relatos de depósitos destes antivirais pelo governo em caso de necessidade e vários laboratórios da Europa e da America do Norte têm permissão para produção de tais medicações. Existem relatos de sucesso usando oseltamivir em tempo hábil (dentro de 48h após início dos sintomas) mesmo em casos graves. O doente deverá ficar em casa, afastado do trabalho ou escola e evitar locais com acúmulo de pessoas durante a doença. Repouso e manter boa hidratacão também será importante durante sua recuperação

Fontes: Revista escola
Site ABC da Saúde

terça-feira, 9 de agosto de 2011

O carbono


A respiração de todos os seres vivos, incluindo as plantas, libera gás carbônico para a atmosfera, enquanto a fotossíntese, realizada durante o dia pelos organismos clorofilados (como as plantas e algas), retira gás carbônico da atmosfera e libera gás oxigênio. Além disso, o carbono passa de um organismo para o outro na cadeia alimentar (por ex.: insetos que comem uma planta retiram dela o carbono que formará os corpos deles), e a fossilização é resultado de um processo que mantém o carbono que foi capturado da atmosfera pelos seres vivos no interior de rochas. Outros processos que também propiciam a circulação de carbono independem de seres vivos, tais como a erupção de vulcões (que libera gás carbônico para a atmosfera), as trocas entre os oceanos e o ar, além da incorporação de gás carbônico em rochas.


Fonte: Caderno de Biologia - 1 ano do Ensino médio - Secretaria de Educação do Estado de São Paulo

domingo, 7 de agosto de 2011

SRAG – Pneumonia Asiática


A SRAG é uma doença respiratória, que, no fim de julho de 2003, tinha sido notificada em 32 países e acometida 8.099 pessoas pelas quais 774 morreram. A causa é uma forma nova de coronavírus, membro da mesma família viral que provoca resfriados. A credita-se que o vírus tenha passado de animais silvestres – provavelmente gatos-de-algália, que são vendidos no sul da China – para seres humanos.
Os sintomas São febre, cefaléia, dores musculares, tosse e falta de ar.

Fonte: As novas descobertas médicas que vão fazer diferença na sua vida – Rio de Janeiro 2004  Seleções da Readers Digest.

Acenda o Cigarro e Sinta Dor

Fonte: Brasil Escola


Uma equipe de pesquisadores ingleses descobriu um fato surpreendente: fumar dói. Pelo menos  essa é um revelação de um estudo, que revela: fumantes correm maior risco de sentir dores musculares e articulares  que os não fumantes. Até mesmo ex-fumantes, entre os indivíduos estudados, queixavam-se mais de dor que aqueles que nunca fumaram, levando a possibilidade de que existe algo na fumaça do tabaco que causa lesão a longo prazo do tecido muscular ou respostas neurológicas.
O fato de haver algum tipo associação entre tabagismo e a dor não significa necessariamente que o tabagismo causa dor – mas há no mínimo duas formas pela qual poderia fazê-lo, ressaltam os pesquisadores. A nicotina no tabaco aumentaria a percepção de dor, com seu efeito estimulante. E o tabaco poderia lesar o tecido musculoesquelético, possivelmente por redução do suprimento sanguíneo para o tecido ou por interferência na oferta de nutrientes vitais para músculos e articulações.

Fonte: As novas descobertas médicas que vão fazer diferença na sua vida – Rio de Janeiro 2004 - Seleções da Readers Digest.

Doença de Ménière


Imagine saber que, a qualquer momento, você poderia perder a audição e ficar tonto a ponto de cair no chão, vomitando. Evidentemente trabalhar, dirigir e, até mesmo, caminhar seria arriscado demais, pois você não teria controle no movimento em que tais acessos ocorreriam.
Essa expectativa é uma realidade para cerca de 615.000 norte-americanos portadores desta doença, uma anormalidade do ouvido interno que causa forte tontura, um rugido nos ouvidos, surdez variável e a sensação de pressão ou dor no ouvido afetado. A doença de Ménière resulta no acúmulo de líquido no ouvido interno.

Fonte: As novas descobertas médicas que vão fazer diferença na sua vida – Rio de Janeiro 2004  Seleções da Readers Digest.

Para que serve a cera do ouvido?

Fonte: Brasil escola


O cerume é uma secreção proveniente das glândulas sebáceas que se encontram no canal auditivo externo, é produzida em pequenas quantidades. Apresentam função antimicrobiana, provém de o seu pH ser suavemente ácido, eliminando grande parte das bactérias aeróbicas. O Cerume possui propriedades úteis para o ouvido. Ele fornece uma barreira protetora e lubrificante ao canal auditivo. Também previne contatos com vários organismos, poluentes e insetos, evitando a infecção do canal auditivo.

 Por Ana Paula Santana 

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O efeito estufa e as ilhas de calor



Trata-se de um fenômeno que acontece em áreas com pouca vegetação, nas quais o gás carbônico - CO2 - expelido pelos carros, indústrias e queimadas, não podendo ser absorvido pelas plantas, acumula-se na atmosfera ao redor do planeta. Isso impede que o calor produzido pelos raios solares se espalhe, aquecendo cada vez mais a Terra. O efeito estufa expõe os seres vivos a problemas de saúde como a alteração da temperatura corporal, além de contribuir para o descongelamento das calotas polares e conseqüente aumento do nível dos oceanos.


As ilhas de calor

As ilhas de calor são bolsões de temperatura elevada, concentração de poluentes e reduzida umidade do ar, que aparecem nos centros urbanos onde existem numerosos edifícios altos e uma vegetação muito escassa. No centro da cidade de São Paulo, por exemplo, observa-se uma elevação na temperatura superior a 10°C, associada a elevados índices de poluição em relação a áreas mais arborizadas. Esse ambiente semelhante ao de um deserto causa desconforto e variados problemas de saúde, contribuindo ainda para a ocorrência de enchentes.

Fonte: Floresta um mundo de relações - Governo do Estado de São Paulo -Secretaria de Estado do Meio Ambiente - Coordenadoria de Planejamento Ambiental Estratégico e Educação Ambiente. Pesquisa e texto: Maria Julieta Penteado e Sandra N. S. Almeida; Colaboração: José Lélis Nogueira; Projeto Gráfico: Sonally R. Paulino da Costa Pelizon; Editoração Eletrônica: Pedro Orlando Victor Galletta. São Paulo, 2003

Dengue

Fonte: miama.net


O que é a Dengue?


A dengue é uma doença infecciosa, transmissível pela picada de um mosquito, o Aedes aegypti, porém não contagiosa,  causada por vírus (ARBOVIRUS).

Como é o mosquito?

         É escuro e rajado de branco, hematófago (fêmea).
         É menor que um pernilongo comum.
         Pica durante o dia
         Se desenvolve em água parada e limpa.

Ciclo de vida do mosquito:

        Os mosquitos do gênero Aedes apresentam duas fases de desenvolvimento: aquática e terrestre.

         Fase aquática: ovo, larva e pupa.

         Fase terrestre: mosquito adulto

Como se pega Dengue:

O mosquito pica uma pessoa com dengue. O vírus se desenvolve dentro do mosquito, que depois de 8 a 12 dias, passa a ser transmissor da doença e pica outra pessoa...


Quais os sintomas:

Imagem: Guia são Luis.net

Como se prevenir:

Sabe aquelas latas, embalagens, papéis amassados copos plásticos, tampinhas de refrigerantes que ficam jogadas por aí? Elas acumulam água e viram um ótimo esconderijo para que o mosquito ponha ovos e se desenvolva.
Pneus velhos acumulam água e o Aedes aegypti, o mosquito da dengue, faz a festa. Então, sempre deixe os pneus em local seco e protegido da chuva ou jogue-os fora em lugar apropriado.
Pneus velhos acumulam água e o Aedes aegypti, o mosquito da dengue, faz a festa. Então, sempre deixe os pneus em local seco e protegido da chuva ou jogue-os fora em lugar apropriado.
Feche bem os sacos plásticos e mantenha a lixeira bem tampada e seca.
Não deixe a água se acumular em vasinhos de plantas e jarros de flores. A dica é colocar areia no prato do vaso.
Caixas d’água, tambores, latões e cisternas devem ficar bem fechados, sem nenhuma fresta, para impedir a entrada do mosquito.

Fonte:Hospital Santa Lúcia
Site: Brasil escola
Site: Sua pesquisa

Reaproveitamento dos alimentos: Receita Almeirão em sobras de arroz


Ingredientes

• 1/2 maço de almeirão
• 1/2 cebola picada
• 1 dente de alho
• 2 xícaras (chá) de arroz cozido
• 1 e 1/2 colher (sopa) de óleo

Modo de Preparo

Escolher e lavar bem o almeirão, picar fininho e cozinhar em água e sal por 10 minutos. Escorrer bem, espremer para sair toda água. Fritar a cebola e o alho no óleo.
Juntar o almeirão e deixar refogar por 5 minutos. Juntar em seguida o arroz cozido e mexer com um garfo para ficar bem soltinho.
Dicas: o almeirão pode ser substituído por espinafre, couve, acelga etc.

Fonte:  Banco de Alimentos e Colheita Urbana: Aproveitamento Integral dos Alimentos. Rio de Janeiro: SESC/DN, 2003. 45 pág. (Mesa Brasil SESC Segurança Alimentar e Nutricional). Programa de alimentos seguros.
RECEITAS; APROVEITAMENTO DE ALIMENTOS; SOBRAS; ALIMENTAÇÃO INTEGRAL.



terça-feira, 2 de agosto de 2011

Você sabe qual a diferença entre poesia e poema?

Poema é o produto, algo concreto, que podemos pegar e ler. Poesia por outro lado, se refere ao fazer poético, à composição de poemas, à arte em geral, de maneira abstrata.
Poesia e poema são termos que vem do grego. Nessa língua, a terminação sis - de poesia - serve para dar nome a uma ação ou atividade, considerada de forma geral e abstrata, enquanto ma - de poema - indica o produto concreto dessa atividade.
Assim, um livro de poesia - no singular pode conter trinta poemas, mas nunca trinta poesias. E, se levarmos em conta essa diferença , devemos falar em ler os poemas de Carlos Drummond de Andrade ou entender a poesia de Murilo Mendes.

Fonte: Ricardo da Cunha Lima, Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Universidade de São Paulo - USP, Poeta e escritor de livros.
Revista Ciência Hoje 

Qual a diferença entre grilos, gafanhotos e esperanças?


Grilos:

São insetos ágeis, de tamanho pequeno a médio - variando, em geral, de três centímetros - e que se alimentam essencialmente de outros insetos e plantas - por isso são onívoros. A versatilidade da alimentação desses insetos é enorme. Os grilos possuem antenas com mais de 30 partes e tão longas quanto o seu corpo. Uma característica curiosa é a produção de sons, embora nem todos os grilos possuam a habilidade de cantar. Somente os grilos que tem asas conseguem emitir o cri cri cri. Para produzir o som, é preciso esfregar uma asa a outra. Apenas os machos são capazes de fazer o barulhinho.


Gafanhotos:

Gafanhotos são insetos maiores que os grilos, medindo, em geral, de cinco a seis centímetros de comprimento. A maioria se alimenta de plantas. Os gafanhotos são herbívoros e possuem antenas curtas, se comparadas com as dos grilos. Os gafanhotos machos também cantam, mas produzem o som de uma forma diferente. Em vez, de roçarem as asas uma a outra, esfregam as pernas traseiras nelas.


Esperanças:

As esperanças geralmente são maiores que os seus parentes, medindo em média oito centímetros. Algumas espécies podem se alimentar exclusivamente de plantas ou de outros insetos. As antenas das esperanças são ainda mais longas que as dos grilos. A maior parte das esperanças é verde. Elas possuem asas que parecem folhas. Assim consegue ficar escondida em uma planta. O som das esperanças é igual a dos grilos e produzido da mesma forma: friccionando uma asa a outra.


Fonte: Luiz Gustavo Souto Soares e Marcelo Ribeiro Pereira, Laboratório de Orthopterologia, Departamento de Biologia Geral, Universidade de Viçosa.
Revista Ciência Hoje

O que são alimentos orgânicos?

São os alimentos produzidos sem o uso de agrotóxico, herbicida, hormônios de crescimento, antibióticos sintéticos e organismos geneticamente modificados. Pressupõem um manejo sustentável de sua produção que privilegia a preservação ambiental, da biodiversidade e da qualidade de vida humana.

Fonte: Revista Ciência Hoje

Compostagem

A compostagem é um processo biológico em que os microrganismos transformam a matéria orgânica, como estrume, folhas, papel e restos de comida, num material semelhante ao solo, a que se chama composto, e que pode ser utilizado como adubo.
A compostagem é uma técnica milenar, praticada pelos chineses há mais de cinco mil anos. Nada muito diferente do que natureza faz a bilhões de anos desde que surgiram os primeiros microorganismos decompositores. Seguindo o exemplo da floresta, onde observamos que cada resíduo, seja ele de origem animal ou vegetal, é reaproveitado pelo ecossistema como fonte de nutrientes para as plantas que, em última análise, são o sustentáculo da vida terrestre. Pois bem, quando procedemos com a compostagem estamos seguindo as regras da natureza e destinando corretamente nossos resíduos.
Tradicionalmente a compostagem é vista como uma prática usual em propriedades rurais e centrais de reciclagem de resíduos. No primeiro caso é uma estratégia do agricultor para transformar os resíduos agrícolas em adubos essenciais para a prática da agricultura orgânica. No segundo é uma necessidade administrativa, que tem a intenção de diminuir o volume do material a ser gerenciado além de estabilizar um material poluente.Dá-se uma finalidade adequada para mais de 50% do lixo doméstico, ao mesmo tempo em que melhora a estrutura e aduba o solo, gera redução de herbicidas e pesticidas devido a presença de fungicidas naturais e microrganismos, e aumenta a retenção de água pelo solo.


Fonte: Instituto de Biociências da USP